O novo Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Antonio Cañizares, expressou sua preocupação pela eventual liberalização do aborto no país e recordou aos 40 milhões de bebês que sofreram uma morte violenta por esta prática na Espanha.

Em declarações a “'Els matins” de TV3, o Cardeal Cañizares indicou que vê com preocupação “que se elimine violentamente um ser humano inocente, débil e indefeso, porque sempre é um mal muito grande para a humanidade”.

“Mais de 40 milhões de seres humanos se destruíram legalmente quando a legislação teria que dar apoio aos direitos e à justiça. Foram destruídos mais de 40 milhões de vidas através da medicina, quando a medicina tem que curar”, indicou.

Do mesmo modo, advertiu que o Governo “pretende levar a cabo uma mudança social e cultural muito grande, fazer uma sociedade e uma cultura totalmente novas” e “procuram como ponto de referência fomentar o aborto por causa do desconhecimento da verdade do homem, o desconhecimento da dignidade da pessoa e o desconhecimento dos direitos humanos.
O Cardeal Cañizares acrescentou que “estes são os princípios nos quais se assenta a sociedade cristã-romana. Podemos deixar estes princípios, mas depois teremos deixado de ser o que somos”.