Asseguram que sentença a favor do EpC quebra a confiança dos pais de família

BARCELONA, 18 de mai de 2009 às 06:50

Diversos peritos se reuniram em Barcelona para compartilhar suas reflexões na conferência “O movimento de objeção de consciência à Educação para a Cidadania depois das sentenças do Tribunal Supremo”.  
A entrevista foi convocada pelas organizações: Plataforma Baix Llobregat, Plataforma de pares i mares objectors da Catalunya, o Fronte impedimento catalão e a Plataforma d’objectors del Vallès.

No ato intervieram José Jaime Rico, advogado das famílias recorrentes de Lleida e pai opositor, Pablo Novo, membro da fundação Direito e liberdade e professor de Direito Constitucional e Ramón Novella, psicopedagogo e Presidente de Profissionais pela Ética da Catalunha.

Nuevo indicou que as sentenças do Tribunal Supremo se separam da jurisprudência do Tribunal Constitucional e consagram o relativismo mais absoluto; além disso precisou que não fecham a questão, mas sim introduzem uma fissura na relação de confiança entre os pais e os colégios.  

Por sua parte, Rico disse que as resoluções não põem fim ao problema, mas sim o transladam à escola, e proíbe ensinar a matéria tal como se desenhou.

Novella indicou que a via judicial segue em marcha, que a EPC pretende doutrinar e meter-se na educação dos filhos e que continua sendo um problema para a sociedade espanhola. “É um problema de bem comum e de justiça”. A objeção é uma das vias para opor-se à matéria, e as associações que se opõem ao EPC continuarão apoiando aos pais em sua decisão de opor-se ao EpC. As sentenças abrem novas vias para lutar contra a doutrinação do EpC ou de qualquer outra disciplina, de acordo com os direitos reconhecidos nos artigos 16 e 27 da Constituição.

Durante o ato se apresentou a nova guia “Questão de consciência, questão de liberdade”, publicada por Profissionais pela Ética e se informou sobre a situação dos recursos e outras iniciativas do movimento impedimento na Catalunha.

A conferência contou com o apoio de diversas entidades, entre elas o Foro Catalão da Família, AMPLE, Foro Arbil, Instituto de Política Familiar, Cor Cristià, HazteOir, fundação Direito e liberdade, Fundação Pessoa e Profissionais pela Ética da Catalunha.