Um grupo de pais de família do Instituto Espanhol de Lisboa (Portugal) obtiveram esta semana que a direção deste centro educativo renuncie a celebrar um debate entre alunos de sexto série de primário sobre o “matrimônio” homossexual.
O debate ia se celebrar a finais do trimestre passado na aula de Plástica. Os pais tiveram conhecimento do que ia acontecer quando seus filhos lhes pediram argumentos a favor e contra este tema; por isso, alguns dos pais de alunos afetados consideraram que o tema não era apto para ser discutido e processado por meninos de 11 anos, por isso decidiram solicitar formalmente a não celebração da atividade à Direção do Instituto e ao professor correspondente.
Os argumentos utilizados pelos pais se apoiaram nas 5 sentenças ditadas pelo Tribunal Supremo em matéria de objeção a Educação para a Cidadania, dado que sortes sentenças afirmam que a Administração educativa, os centros docentes, nem os concretos professores estão autorizados “a impor ou inculcar, nem sequer de maneira indireta, pontos de vista determinados sobre questões morais que na sociedade espanhola são controvertidas”.
Segundo Javier Calderón, porta-voz da Plataforma para a Liberdade de Educação no Portugal, assegura que “embora a priori um debate pode parecer uma atividade relativamente inócua, no que são os próprios alunos os que interagem e discutem, uma pequena reflexão revela que os meninos podem sair fortemente influídos por idéias de terceiros que eles não são capazes de processar com suficiente maturidade nem discernimento”.
“E é obvio”, adiciona Caldeirón, “pelas próprias idéias do professor, queira-o ou não, como necessário moderador para orientar o debate, colocar perguntas nos pontos essenciais e conflitivos, administrar os tempos de participação e dirigir o processo de elaboração de conclusões”.
Caldeirón acredita que “os pais, especialmente se tiverem filhos dessa idade, não têm por que delegar seus direitos educativos em matéria de educação moral nas escolas e muito menos abdicar delas”.
Fontes da associação Profissionais pela Ética assinalaram que “uma das vias de oposição à doutrinação escolar, em concreto a esta EpC, está sendo a prevenção”.
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