Em declarações à agência Ansa, o Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, Cardeal Javier Lozano Barragán, pediu pela alma de Eluana Englaro; considerou que se em sua morte tivesse havido intervenção humana este fato "consideraria-se um delito" e pediu também pelos responsáveis que a conduziram até este fatídico desenlace.

Nas breves declarações logo depois de conhecer a morte de Eluana Englaro, quem esteve em coma durante 17 anos, o Cardeal Lozano Barragán pediu também por quem fez que Eluana fora submetida à eutanásia iniciada na sexta-feira com a diminuição progressiva da alimentação e hidratação: "que o Senhor acolha e perdoe àqueles que a levaram até este ponto".

"Antes de mais nada a recomendamos (a Eluana) ao Senhor, rezamos por ela e pedimos perdão por tudo o que lhe fizeram", adicionou o Cardeal.

O Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde destacou também que "deve ver-se as circunstâncias em que aconteceu o falecimento, se por culpa da suspensão da alimentação e a hidratação ou por causas diversas".