O Papa Bento XVI em uma mensagem dada a conhecer hoje, dirigido aos participantes do Congresso Nacional da União Católica da Imprensa Italiana (UCSI), convidou aos jornalistas católicos a “ter a coragem de ser coerentes” para assim ser “mais facilmente escutados”.
Depois de precisar o enfraquecimento no respeito “pela dignidade da pessoa, o sentido dos valores da justiça, a liberdade, a solidariedade, que são essenciais para a sobrevivência de uma sociedade", o Papa afirmou que "não são poucos os colegas ‘leigos’ que esperam seu testemunho silencioso, não só de aparência, mas de substância, de uma vida inspirada nos valores da fé".
“Na medida em que o testemunho de vida seja mais coerente, serão mais facilmente escutados”, adicionou o Papa aos jornalistas do UCSI que este ano comemora o 50º aniversário de  fundação e que celebraram este congresso a semana passada.
Do mesmo modo, Bento XVI assinalou que na atualidade os jornalistas estão "comprometidos em uma tarefa cada vez mais exigente, em que os espaços de liberdade freqüentemente são ameaçados, e os interesses econômicos e políticos têm preminência sobre o espírito de serviço e sobre o critério do bem comum".
Por isso, o Papa os exortou a “não ceder a compromissos em valores tão importantes, mas a ter a coragem de ser coerentes, embora suporte renúncias pessoais: a serenidade da consciência não tem preço”.