Um meio local informou que na noite do domingo nove cruzes que compõem a tradicional Via Sacra das famosas Xavieradas em Navarra foram destruídas ou gravemente danificadas.
Segundo NavarraConfidencial.com, “este ataque acontece dentro de um ambiente de crescente hostilidade para a simbologia cristã”, logo depois da sentença judicial que obriga a retirar os crucifixos dos colégios públicos de Valladoli e do Congresso dos Deputados de negar a colocação de uma placa para honrar a Santa Madre Maravillas.
O meio assinalou que “não é o primeiro nem o segundo ataque, mas sim o terceiro de que são objeto estas cruzes desde que foram instaladas em 1952 por meio de uma assinatura popular. O Arcebispado está pensando em recorrer a uma nova assinatura para reparar as cruzes destruídas ou danificadas antes dos três meses que restam até as Xavieradas”.
“Cabe perguntar se ante todos estes acontecimentos se é o estado, os não crentes, ou são os católicos que precisam ser protegidos, e se são os direitos dos não crentes ou os dos crentes os que estão sendo transgredidos. Uma coisa é que em um estado aconfessional, como é lógico, caibam também os que não são cristãos”, adiciona.
Do mesmo modo, precisa que é outra coisa muito distinta “que seja um estado em que se exclua aos cristãos. Cabe também perguntar-se em que viraria alguém que atacar símbolos judeus ou muçulmanos, ou o que se diria dele. E por que deveria ser de outra maneira com quem ataca os símbolos cristãos”.
As “Xavieradas” são as peregrinações que se organizam ao castelo de Xavier, em Navarra, lugar de nascimento de São Francisco Xavier. Têm lugar nos dois finais de semana da “Novena da Graça” que ali se celebra entre 2 e 10 de março, e que está amplamente estendida por aqueles lugares aonde há devoção a este santo padroeiro das missões.