O candidato à presidência do Panamá, Juan Carlos Varela, expressou seu rechaço à lei de saúde sexual e reprodutiva que se debate na Assembléia Nacional de Deputados; e afirmou que se se passar, a derrogará de ganhar as eleições.

“Os governos são escolhidos para que governem em benefício de todos e não de seus eleitores, muito menos seguindo esboços internos ou externos que transtornam a sã convivência”, expressou Varela, que desta maneira se soma ao rechaço também manifestado por outro candidato opositor, Ricardo Martinelli.

Varela assinalou que este projeto deve ser debatido pela sociedade em seu conjunto e não ser levado a Assembléia Nacional. O também candidato opositor advertiu que de se se aprovar sorte lei, estará-se atentando contra a família panamenha.

Nesse sentido, pediu ao Presidente Martín Torrijos, solicitar ao Parlamento suspender a discussão desta polêmica lei. Acrescentou que o Governo deveria promover os valores morais em vez de gastar somas milionárias em campanhas publicitárias e eleitorais.

Recentemente, o Arcebispo do Panamá, Dom José Dimas Cedeño, advertiu que o projeto de lei de saúde sexual e reprodutiva está inspirado na ideologia de gênero e atentaria contra o direito dos pais de educar a seus filhos segundo suas próprias convicções morais.