PANAMÁ, 21 de out de 2008 às 18:02

Nesta segunda-feira, em uma concorrida conferência de imprensa, a Aliança Panamenha pela Vida e a Família, uma ampla coalizão de organizações e personalidades de Panamá, argumentou seu firme rechaço tanto às leis anti vida e anti família que querem promulgar no país, como ao documento da Cume sobre a Juventude a que assistirá o Presidente Martín Torrijos a fim de mês.
Na conferência de imprensa, a Aliança expressou que “estamos profundamente preocupados com as ações que o Executivo teimosamente tentou impor ao Órgão Legislativo que visam à manipulação ideológica de nossa infância e que lesará de forma irreparável nosso direito à pátria potestade”.
“Hoje, acompanhados dos nossos assessores, queremos fazer público nosso mais enérgico protesto contra esta obsessão do executivo de afetar à família panamenha”, adicionaram.
A Aliança mencionou logo as mais recentes acões contra a família em Panamá:
• A apresentação de modificações ao código penal para liberalizar o aborto, que não prosperou.
• A apresentação na assembléia nacional por parte da Ministra do MEDE acompanhada pela Primeira Dama da controvertida “lei de proteção integral da infância e adolescência”, que atenta contra a pátria potestade.
• O “intento silencioso de introduzir manuais de educação sexual promíscuos e introduções da ideologia de gênero nas escolas, rechaçados pela cidadania por não terem sido consultados e perverter nossa infância”.
• A insistência na introdução da lei de saúde sexual e reprodutiva, que “antepor a responsabilidade do Estado à potestade dos pais de família”, próprio de tiranias e de um estado totalitário.
No pronunciamento, a Aliança assinala que “como parte dos atentados contra a vida e a família, nosso país assistirá e possivelmente seja signatário a 18º Cume Ibero-americana de chefes de estado e de governo com enfoque na juventude a celebrar-se em El Salvador de 29 a 31 deste mês”.
“O plano imposto pelos organismos internacionais, curiosamente promove todos os pontos que quer introduzir a lei de saúde sexual e reprodutiva em nosso país”, diz a Aliança, e pergunta Será que deixamos de ser independentes para nos converter em lacaios das multimilionárias agências internacionais?”
“Queremos anunciar que seguiremos fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar que esta ideologia pervertida destrua nossas famílias. Senhor Presidente Martín Torrijos: Não assine por nosso país na 18 Cume de Chefes de Estado e de Governo…Não entregue às nossas futuras gerações!”, concluiu o pronunciamento.