Ao realizar-se nesta terça-feira pela manhã a vigésima Congregação Geral do Sínodo dos Bispos, os pais sinodais apresentaram 53 proposições que serão tratadas e logo apresentadas ao Papa. Alguns dos temas são a necessidade da leitura da Bíblia por parte dos fiéis, uma adequada exegese, a relação da Palavra de Deus com a liturgia e o ecumenismo.
Conforme informa L'Osservatore Romano (LOR), uma das primeiras propostas destas 53 se refere à necessidade de que todos os fiéis possam contar com uma Bíblia, pois eles são os primeiros destinatários da Palavra.
Ao referir-se ao exégeta, indicam as propostas, este "deve ter em conta, como teólogo, que a Palavra tem uma dimensão ulterior que não pode ser abrangida com a mera investigação filológica, histórico-crítica, mas exige outro itinerário, outro método, outra aproximação que está no espírito de Deus, quer dizer a aproximação teológica no sentido estrito. A leitura teológica da Bíblia funde estas duas dimensões".
Em declarações à imprensa, precisa LOR, o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Gianfranco Ravasi, destacou a presença de alguns significativos horizontes como "o da liturgia, lugar privilegiado no que ressoa a Bíblia a partir sempre da homilia. Não deve haver oposição entre a força da Palavra e o hábito de dizer a homilia".
Outro dos horizontes considerados foi o do ecumenismo. "Efetivamente protestantes e ortodoxos se encontram com uma unidade real, embora não é plena, em torno da Bíblia".
Um dos focos de atenção também foi o dos cristãos que se afastaram de suas raízes, os não crentes; para que também para eles, finaliza LOR, a "Bíblia seja um grande texto da cultura leiga".

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