Com ocasião do décimo aniversário do falecimento da Beata Madre Teresa de Calcutá, e como uma iniciativa alentada pela Arquidiocese de Lima, o Grupo Planeta decidiu publicar no Peru a popular obra "Venha, seja minha luz. As cartas privadas da Santa de Calcutá", uma recopilação das cartas privadas da Fundadora realizada pelo Padre Brian Kolodiejchuk M.C..

Na obra, o Pe. Kolodiejchuk M.C., quem colaborou com Madre Teresa de Calcutá por vinte anos, põe ao descoberto a coletânea de cartas um retrato mais pessoal e íntimo da Beata de Calcutá.

O livro, em efeito, recolhem as cartas -em sua maioria inéditas- que a religiosa de origem albanesa escreveu a seus mais próximos confidentes durante sessenta anos, nas que tira o chapéu seu "noite da alma" e suas reflexões a respeito de seu próprio encargo nesta vida.

O Padre Kolodiejchuk explicou com ocasião de "Venha, seja minha luz" que em 1942, a Madre Teresa fez um voto privado de nunca negar a Deus, expressando em "uma carta dirigida a Jesus em que aceita não negar nada a Deus" e essa é a chave para entender esta "noite de alma".

A Beata Madre Teresa soube agüentar esta "escuridão da alma" exercitando um "apostolado do sorriso" enquanto fazia seu trabalho entre os mais pobres e pessoas em situação de abandono nas ruas da Calcutá, na Índia e logo no mundo inteiro.

Sobre a publicação, o Cardeal Juan Luis Cipriani, Arcebispo de Lima e Primaz do Peru, assinalou que "se deve amar essa dor e obrar com amor, quase diria ‘a fábrica do amor é a dor’. Enquanto haja esse desejo de fugir da dor, não haverá amor".

"Seu amor às pessoas iluminava de uma maneira que deixou na história uma pegada maravilhosa como exemplo para todos", acrescentou o Arcebispo de Lima ao referir-se à santidade da Beata Madre Teresa e seu testemunho de vida reconhecido por milhões de pessoas, inclusive em países de maioria não católica, como o caso da Índia.

O livro se pode adquirir nas principais livrarias e supermercados de Lima e o interior do país.