BRASILIA, 1 de out de 2008 às 19:22

A Conferência de Bispos Católicos do Brasil apresentou a Semana pela Vida que se celebra desde hoje até o próximo 7 de outubro, antes do Dia do Nascituro, que neste país se celebra em 8 de outubro. Com esta iniciativa, o Episcopado procura a defesa da vida da concepção até a morte natural; quando o ser humano é mais frágil.
Na apresentação deste evento, o Arcebispo de Londrina e Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, Dom Orlando Brandes, explicou que "os caminhos da morte são muitos, mas nós escolhemos a vida".
"Como não defender a dignidade, a humanidade, a originalidade do embrião, do feto, do nascituro? Ao cuidar a vida se deve cuidar das gestantes e educar para o amor alentando aos namorados, aos noivos para que sejam promotores da vida".
Seguidamente o Prelado também indicou que "Cristo é o rosto da vida livre, bela e grande no Reino de Deus que é o Reino da vida. Somos chamados a ser profetas da vida, porque o projeto salvífico de Deus é um projeto de vida. O mandamento 'não matarás' é a revelação da vontade divina e expressão da lei inscrita na natureza humana. O direito à vida precede a qualquer dos outros direitos. Todas as culturas reconhecem o valor inviolável da vida".
"Vida sim, violência não", precisa o Arcebispo e lembra também que "a prática do aborto é uma violência que não respeita o instinto materno, os direitos do embrião, o direito à vida, o direito a nascer", continuou.
Depois de assinalar que a Constituição do Brasil considera a vida "como o valor mais importante que deve ser protegido pelo Estado", Dom Brandes disse que "a misericórdia divina que tanto precisamos deve nos fazer misericordiosos com a vida intra-uterina e com a criação de institutos de defesa, apoio, proteção e assistência às gestantes".
Finalmente, o Arcebispo destacou que "a crise ética de nossos tempos se expressa hoje na violência contra a vida e na exploração do embrião humano. Nada justifica a supressão deliberada de um ser inocente. Escolhamos a vida, os caminhos de vida, a cultura de vida e a civilização do amor".