A ginecóloga e obstetra Elizabeth Kipman Cerqueira defendeu ante o Supremo Tribunal Federal (STF), a postura pro-vida o assinalar que embora os bebês anencefálicos têm pouco tempo de vida, “são seres vivos” que devem viver.
O menino por nascer é “um ser vivo. Seriamente comprometido quando nasce, com muito curto tempo de vida, mas está vivo”, afirmou a perita durante a última etapa das audiências públicas no STF, que debate a despenalização do aborto de bebês com anencefalia.
Conforme informou o Movimento em Defesa da Vida (MDV), a médico também se referiu à síndrome post aborto. “É mais provável que uma mãe que aborta sinta arrependimento, que uma mãe que leva a gravidez até o final ou cujo bebê tem uma morte espontânea”, assinalou.
Do mesmo modo, Kipman Cerqueira criticou a quem diz que dentro do útero não é possível verificar uma morte cerebral. Indicou que os que afirmam isto, estão passando “por cima de critérios científicos”.
A perita disse que a mãe corre risco durante a gravidez, mas advertiu que o risco é maior ao praticar um aborto, ao existir a possibilidade de uma ruptura interna e de uma infecção.
Segundo MDV, durante as audiências o uso do termo “aborto” gerou controvérsias. Enquanto os promotores desta prática preferiram usar o eufemismo “antecipação do parto”, os defensores da vida sim recorreram a dito termo para referir-se à morte provocada de um bebê no ventre materno.
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