Depois da decisão da Suprema Corte de Justiça da Nação de respaldar a constitucionalidade da lei do aborto, a Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) emitiu um comunicado no que lembra a necessidade de defender toda vida da concepção até a morte natural.

Na nota de imprensa titulada "Cultura da vida para o México", os prelados mexicanos precisam que "movidos pela certeza que nos dá a fé em Jesus Cristo , não podemos fazer outra coisa senão proclamar que a vida humana é um dom, um presente e um direito que sempre devemos valorizar, cuidar e proteger".

"Esta toma de consciência evidentemente começa respeitando e defendendo a vida desde sua concepção até sua morte natural. No marco desta reflexão, fazemos um chamado à sociedade em seu conjunto para lutar por proteger a todo embrião humano, porque o direito inalienável à vida de todo indivíduo desde sua concepção deve ser um elemento constitutivo da sociedade civil e de sua legislação", prosseguem.

"A decisão tomada pela Suprema Corte de Justiça da Nação, deixa-nos clara a tarefa que tem a sociedade e os legisladores para que a Constituição de nosso país reconheça explicitamente os direitos do recém concebido, que é um elemento fundamental para a consolidação da cultura da vida", prosseguem.

"Pelo anterior, consideramos que nunca será moralmente aceitável a ereção de um direito sobre outro, mais ainda, se se tratar do princípio de vida humana, que se origina do momento mesmo da concepção", precisam.

Finalmente, respiram a trabalhar "todos juntos por garantir o direito à vida de todas as pessoas, sem o qual não cabe a existência nem desfrute de todos outros direitos, dos quais depende o futuro de nosso o México".