Um grupo de profissionais e investigadores de distintas disciplinas da Guatemala assinaram uma declaração, onde proclamam a “defesa dos valores humanos próprios da América Latina, com seu respeito inato à vida, a família e a liberdade”, diante das agressões de certas “entidades e organizações internacionais”.
O pronunciamento, assinado ao finalizar o Congresso Ciência e Vida sobre “Cultura global e culturas locais na América Latina: a vida humana entre a diversidade e a identidade cosmopolita”, organizado pela Universidade Livre das Américas (ULIA) e a Universidade do Istmo (UNIS) da Guatemala; defende:
“A necessidade de fortalecer e capacitar à família”, para que sirvam “de elemento inclusivo e de encontro social dotando à sociedade da base identitária em que todos nos reconhecemos como humanos”. Além disso, “a conveniência de promover a livre circulação do saber acumulado e facilitar” o acesso dos mais pobres a “remédios e a tecnologias básicas”.
Do mesmo modo, “a importância de proteger os valores culturais próprios de cada comunidade dentro do respeito geral aos direitos humanos”; a defesa dos valores humanos próprios da América Latina, com seu respeito inato à vida, a família e a liberdade”; e a vontade de “dar de presente ao mundo a beleza que acompanha as tradições de cuidado próprias de nossos países valorando às pessoas dependentes como tesouro da humanidade que entende a vida como fim e não como médio”.
Esta declaração, feita na UNIS ontem 30 de julho, ressalta estes pontos diante do reconhecimento de que “os desafiios que apresentam nossas sociedades escapam muitas vezes às possibilidades e recursos de que dispõem os governos”; e que “globalização cultural apresenta o conflito de reunir costumes e tradições locais com praxes e legislações que aspiram a ter categoria internacional”.
além de ver que um processo de desenvolvimento requer “uma sólida educação que atenda não só aos critérios e pautas de experiências alheias mas também às circunstâncias e desejos locais”.