BOGOTÁ, 9 de jul de 2008 às 14:17

A reza do Rosário, que faz anos impulsionam numerosas organizações católicas e que o Presidente Álvaro Uribe converteu em prática característica de seu Governo, é para cada vez maior número de colombianos o segredo por trás do novo momento que atravessa o país e a “arma secreta” que permitiu o recente resgate sem um só tiro de 15 seqüestrados em poder das FARC.
Conforme disse Lídia Rios, representante da Legião de Maria em Medellín, são milhares os colombianos que faz três anos rezam o Rosário pela liberação dos numerosos seqüestrados que a guerrilha mantém em cativeiro.
“Todos rezamos muito ao Senhor e a Santíssima Virgem para que esta liberação tivesse o sucesso que teve, e não ficamos tranqüilos senão que continuakos a orar e seguiremos orando por esta intenção”, assinalou Rios a ACI Prensa a propósito das declarações do mandatário, quem pouco depois do resgate dos reféns, incluindo à política Ingrid Betancourt, assegurou que “a operação teve a luz do Espírito Santo, o amparo de nosso Senhor e da Virgem em todas suas expressões”.
Segundo Rios, o sucesso que Uribe está obtendo contra a violência na Colômbia obedece “a essa devoção e essa entrega que tem a Jesus e Maria” e se se salvou de inimigos e atentados é graças a que “o Senhor e a Virgem o livraram e o seguem acompanhando, porque ele constantemente os invoca e está trabalhando da mão da Igreja”.
“Graças a Deus estamos começando a ver uma luz na Colômbia, e isso é o que acreditam todos os seqüestrados que foram liberados”, indicou Rios.
Certamente, a própria Ingrid Betancourt que se confessava católica não praticante antes de seu seqüestro, declarou à imprensa que seu resgate é um milagre da Virgem.
“Estou convencida de que isto é um milagre da Virgem. Para mim, sua mão em todo este sucesso é algo muito claro”, declarou logo depois de seis anos em mãos das FARC.
Clara Rojas, sua ex-companheira de trabalho político que a acompanhou no seqüestro e foi liberada faz alguns meses, declarou à imprensa que “durante o seqüestro, encomendamo-nos muito a ela, rezamo-lhe muito o rosário e falamos de que, quando fôssemos liberadas, iríamos dar as graças".