O Presidente do Foro Espanhol da Família (FEF), Benigno Blanco, recordou que o Ministro da Sanidade da Espanha, Bernat Soria, deve escutar "aos que até agora não foram levados em conta", às "milhares de mulheres que se viram abandonadas e sozinhas, e empurradas ao aborto diante da falta de solidariedade e alternativas positivas".
Diante do recente anúncio do funcionário de saúde da "criação de uma comissão de peritos para estudar a reforma da Lei do aborto", Blanco assinalou que "resulta muito preocupante" esta iniciativa pois é a desculpa "para pôr em boca de peritos os preconceitos de cumplicidade com o aborto" do "próprio ministro e o Governo atual".
O Presidente do FEF assegurou que não é a estes peritos "a quem deveria escutar o ministro da Sanidade" no tema do aborto, mas sim aos que não foram levados em conta, às "dezenas de milhares de mulheres que se viram abandonadas e sozinhas, e empurradas ao aborto diante da falta de solidariedade e alternativas positivas".
"Aos que do voluntariado social estão emprestando ajuda e apoio a essas mulheres faz anos com nulo apoio das Administrações Públicas, e aos defensores comprometidos, da vida e os direitos do não nascido e da mãe", a eles deve ouvir o funcionário, adicionou.
Do mesmo modo, Blanco afirmou que o Ministro da Saúde "deveria lembrar que a vida do nascituro é um bem protegido e amparado pelo artigo 15 da Constituição Espanhola" como o estabeleceu o Tribunal Constitucional em de 1985.
O FEF desde 2006 impulsionou 17 iniciativas legislativas para "obter a implicação das administrações locais e autonómicas no financiamento e difusão de uma rede de apoio à mulher grávida" que ofereça "assessoramento através de um telefone 24 horas, assistência psicológica, médicos e ginecologistas, comunicação a familiares e na escola ou trabalho, inserção no mercado trabalhista, residência, e cuidados para a criança", asseverou.