O jornalista italiano e converso do islamismo ao catolicismo, Magdi Allam, advertiu que o Islã está em auge graças à ideologia do relativismo que existe no ocidente e que afirma que existem muitas verdades em vez de uma só Verdade.

Em um artigo publicado pela revista Mundo Cristão e citado por Análise Digital, Allam explicou que o relativismo, que atribui “igual dignidade a algo independentemente do conteúdo” permitiu ao extremismo e ao terrorismo islâmico “introduzir-se e jogar raízes” na Europa, até o ponto de que há extremistas islâmicos com cidadania européia que “atuam e difundem uma ideologia de ódio e de violência”.

Do mesmo modo, o jornalista, que foi batizado por Bento XVI recentemente, afirmou que não existe a possibilidade do muçulmano moderado, já que o Islã é uma religião “fisiologicamente violenta, confirmada por uns versículos coránicos nos que se realiza uma apologia a uma ideologia do ódio, de violência, de morte, de condena a todos os que não são muçulmanos; são pensamentos que subjazem de Mahoma”.

O Islã, assinalou, é uma religião “intrinsecamente violenta” em que os muçulmanos “não são projetos dos dogmas de fé e não se identificam os uns com os outros”.

Com respeito à sua conversão ao catolicismo, Allam afirmou que o convenceu a mensagem e o testemunho de Bento XVI, quem o fascinou “por sua forte afirmação da relação entre fé e razão como fundamento para entender a autenticidade de uma verdadeira religião”.