Crystal Dixon, quem fora até recentemente Vice-presidenta de Recursos humanos na University of Toledo (Estados Unidos), foi despedida de seu trabalho por questionar o estilo de vida homossexual e explicar que os "direitos homossexuais" não podem ficar ao mesmo nível da luta pelos direitos civis dos cidadãos negros no país.
"Como mulher negra… me ofende gravemente a noção daqueles que pensam que por escolher o estilo de vida homossexual são 'vítimas dos direitos civis'. Explico-me: não posso me levantar amanhã e não deixar de ser uma mulher negra. Sou genética e biologicamente negra e fico contente de sê-lo porque meu Criador assim o quis", escreveu Dixon.
Assim o indicou em resposta a outra coluna também publicada, dias antes, no Toledo Free Press, em que o autor pretendia equiparar os chamados "direitos homossexuais" à luta dos cidadãos negros por seus direitos nos Estados Unidos.
Em seu artigo de resposta, Cristal Dixon assinalou também que embora ela não pode mudar sua identidade como mulher negra porque é parte de seu ser, "milhares de homossexuais sim decidem viver o estilo de vida homossexual", e recordou como vários conhecidos deste âmbito renunciaram a esta conduta porque "perceberam que sua opção pelas práticas do mesmo sexo os prejudicavam física e psicologicamente".
Dixon conclui seu artigo com duas referências bíblicas. Na primeira lembra que Deus criou ao homem e à mulher "com um inalienável direito a optar" e que cada quem é responsável pelas suas ações; e que parte disso no caso de quem pratica atos homossexuais "distorce-se e os torna indignos".
Deste modo recordou que o Senhor "ama ao pecador mas odeia o pecado" e ressaltou logo que "diariamente Jesus Cristo está radicalmente transformando as vidas dos heterossexuais e homossexuais levando-os para uma vida de plenitude".
Todos estes comentários fizeram que dias depois, o Reitor da University of Toledo, Lloyd Jacobs, publicasse também um artigo no Toledo Free Press. Nele, afirmou que se viu obrigado a "repudiar" publicamente os comentários de Dixon. Em sua opinião, as afirmações da ex-administradora "não estão de acordo com os valores da University of Toledo" e expressou seu apoio para um "programa seguro" para estudantes homossexuais nesta casa de estudos.
Logo depois de suspender a Dixon sem direito a pagamento, o Reitor decidiu despedi-la. Diante deesta situação, a ex-administradora contatou ao Thomas More Law Center, quem a representará legalmente perante este ato de intolerância e discriminação.
Richard Thompson, Presidente do Thomas More Law Center, comentou que aparentemente, além de seu apoio aos homossexuais, a University of Toledo também "está orgulhosa de sua hostilidade para os cristãos. Os cristãos também acreditam que alguém tem que amar ao pecador mas odiar ao pecado. Crystal Dixon acredita e expressou isto. Essencialmente foi despedida por ser cristã".

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