BARCELONA, 20 de out de 2004 às 15:53
Após ser reeleito presidente do Comitê de Governo de Uniu Democràtica de Catalunha (UDC), Josep Duram Lleida encerrou o 23º Congresso do partido com um chamado aos valores cristãos, uma defesa da centralidade política e fortes críticas ao “falso progressismo” e à “beligerância laicista” que, a seu julgamento, promovem os socialistas.
Em sua intervenção, o líder democrata cristãos afirmou que “os jovens não são uma máquina de copular” e reclamou uma educação sexual apoiada na responsabilidade. Apesar de defender os direitos legais dos casais homossexuais, Duram destacou que o único modelo de matrimônio possível é entre homem e mulher. O presidente da UDC definiu o conceito de família, “não como um espaço de coabitação, mas sim de transmissão de valores”.
Igualmente, Duram Lleida indicou que o Governo “se equivoca ao querer centrar o debate social do ponto de vista da confrontação com a Igreja”. Depois de se mostrar partidário de limitar a imigração, o líder político se referiu a “multiculturalidade” como “um conceito pós-moderno que, se não o defender, acusam-lhe de pertencer à época das cavernas. Mas se isso significa diluir a cultura catalã, iremos nos opor".