O Presidente do Instituto de Política Familiar (IPF), Eduardo Hertfelder, defendeu a função educativa "insubstituível da família" perante à escassez de ajuda pública que recebe e as "tentativas de implantação de modelos educativos estatistas".

Segundo Hertfelder, quem participou do I Congresso Internacional de Educação Católica para o século XXI, organizado pela Universidade Católica de Valência, a atual política do governo implica "disconstruir" já que pretende a "implementação de leis regressivas sobre a família, vida e educação".

Do mesmo modo, conforme informa a agência AVAN, denunciou que o Governo usou a ação legislativa como "instrumento chave e irreversível", para que seja o Estado quem "outorgue direitos, quando é o homem quem os tem 'per se'".

Hertfelder também criticou a eliminação de tudo referente moral que não seja o Estado, a quem se lhe outorga que "construa o que é bom e o que é mau, e aceite que o que é legal, é bom", em referência ao aborto, clonagem terapêutica e o mal chamado "matrimônio homossexual". Por isso, para o Estado estas iniciativas "encontram seus principais obstáculos na Igreja Católica, como referente moral, e na família, por ser a principal transmissora dos valores a eliminar", advertiu.

"É no seio da família onde as pessoas nascem e nos desenvolvemos, onde recebemos cuidados e proteção, onde encontramos modelos, onde vivemos os valores que nos permitem crescer como pessoas", recalcou o Presidente do IPF.

Hertfelder também propôs às administrações "reconhecer o direito dos pais a educar a seus filhos e que os pais são os primeiros educadores, reconhecer que a família é o âmbito idôneo para o desenvolvimento das pessoas e implementar medidas que favoreçam que os pais possam realizar sua missão educativa".