O Instituto de Política Familiar (IPF) criticou o “atraso e abandono” por parte do Executivo do PSOE em pôr em marcha o Observatório da Família criado pelo Governo  no mês passado de novembro de 2003, ao tempo que pediu para tal propósito uma dotação orçamentária suficiente “que meça o verdadeiro interesse e sensibilidade política pela família”.

Segundo o IPF, ainda não se pôs em marcha nem se anunciou o próximo desenvolvimento do Observatório cuja finalidade é conhecer “a situação das famílias e de sua qualidade de vida, realizar o seguimento das políticas sociais que lhe afetam, fazer recomendações em relação com as políticas públicas e efetuar estudos e publicações que contribuam ao melhor conhecimento das necessidades da família”.  

O presidente do Instituto, Eduardo Hertfelder, assinalou que o atraso e abandono por parte do Governo é “injustificável”, não só pelo tempo que leva sem ficar em marcha mas também por ser uma medida tão importante e necessária para a família espanhola e reclamada insistentemente pelas associações familiares.

Do mesmo modo, o IPF indicou que para que este Observatório “seja verdadeiramente de família e eficaz, devem-se, por um lado, desenvolver suas atividades com ‘perspectiva de família’ e portanto dirigir-se à família, e por outro lado, deve acompanhar-se de dotação orçamentária suficiente que meça o verdadeiro interesse e sensibilidade política pela família, assim como a criação -compromisso eleitoral descumprido pelo governo socialista- de uma Secretaria de Estado de Políticas Familiares”.