Matrimônio é muito fraco quando se vive sem sustentar-se em Cristo, adverte Bispo

MADRI, 10 de abr de 2008 às 14:27

O Bispo de Cartagena e Presidente da Subcomissão de Família e Vida da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Dom Juan Antonio Reig Plá, advertiu que "hoje os matrimônios são muito fracos porque não estão saneados no coração, não estão redimidos, porque queremos que cresçam fora da comunidade cristã e sem sustentar-se na rocha que é Cristo".

Assim o expressou na inauguração da VI Semana Diocesana da Família, que, com o lema "Uma casa construída sobre rocha", celebra-se até 12 de abril no Colégio Regina Mundi, em Granada.

"Hoje não há cultura de união e reconciliação. Hoje a cultura é de uma liberdade indeterminável, onde o que se entende por liberdade é separar-se, não vincular-se. Hoje nossa cultura reclama a cultura do divórcio, a cultura do individualismo. Aí não se pode viver", afirmou o Prelado, e destacou que a vida verdadeira se encontra na Igreja.

Do mesmo modo, Dom Reig Plá insistiu na necessidade de "custodiar o amor" para que existam matrimônios verdadeiramente cristãos; e insistiu em "a vocação ao amor, a que estamos todos chamados, e que tem que olhar-se da origem que é Deus, porque fomos criados por Deus".

O Bispo de Cartagena explicou que o Diretório de Pastoral Familiar da CEE está "edificado sobre a vocação ao amor, que toda pessoa leva como identidade própria do ser. Somos seres feitos para o amor". "Deus pôs como vocação primitiva da pessoa o amor", sublinhou.

O Presidente da Subcomissão de Família e Vida da CEE também destacou a necessidade de estar acompanhados na vocação ao matrimônio para que alcance sua plenitude, e assim o faz a Igreja "através da comunidade cristã".