Ao saudar os peregrinos de língua italiana ao final da Audiência Geral celebrada hoje na Praça de São Pedro, o Papa se dirigiu às religiosas Filhas da Cruz e aos leigos que compartilham seu carisma, que lembravam de modo especial a Irmã Maria Laura Mainetti; religiosa assassinada em um rito satânico em 2000.

O Santo Padre afirmou que Irmã Maria Laura, "fiel ao dom total de si, sacrificou sua vida rezando por quem a golpeava".

Esta religiosa italiana foi assassinada de 18 facadas na noite de 6 a 7 de junho de 2000 em Chiavenna (Itália); por três garotas menores de idade durante um rito satânico; duas moças de 17 anos e uma de 16.

Enquanto morria, encontrou forças para rezar pelas jovens e as perdoar. Este dado se pôde conhecer nos interrogatórios realizados às assassinas, que contaram que Irmã Maria Laura disse antes de morrer: "Senhor, perdoa-las".

A Congregação para as Causas dos Santos reconheceu recentemente como martírio o assassinato da religiosa, abrindo-se em 23 de outubro de 2005 seu processo de beatificação.

Irmã Maria Laura, cujo nome de pia era Teresina, nasceu em Colico, Lecco, Itália, em 20 de agosto de 1939 e no momento da morte era superiora da Comunidade das Filhas da Cruz, no Instituto Maria Imaculada de Chiavenna.