A Câmara de Deputados do Congresso chileno recebeu um projeto de lei para equiparar as uniões homossexuais com o matrimônio, com o que se redefiniria esta união e se permitiria que os casais de pessoas do mesmo sexo adotem menores.

O "Projeto de lei que Modifica no Código Civil em relação ao Conceito de Matrimônio" consta de um só artigo que procura redefinir o matrimônio como: "um contrato solene entre duas pessoas que se unem atual e indisolúvelmente, e por toda a vida, com o fim de viver juntos e de auxiliar-se mutuamente".

No Código Civil atual se precisa que "o matrimônio é um contrato solene pelo qual um homem e uma mulher se unem atual e indisolúvelmente, e por toda a vida, com o fim de viver juntos, de procriar, e de auxiliar-se mutuamente".

A iniciativa é promovida pelo deputado Marco Enríquez Ominami e pelo Movimento de Integração e Liberação Homossexual (MOVILH). Não é a primeira vez que se apresenta uma iniciativa deste tipo, já em 2003 o tentaram sem sucesso.

"Com a apresentação de lei de matrimônio estamos dando um passo histórico que esperamos amplie o debate sobre nossos direitos. Não queremos seguir sendo cidadãos de segunda categoria. Queremos igualdade plena com adoção de filhos incluída", sustentou o presidente do MOVILH, Rolando Jiménez.

Por sua parte, conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, o Cardeal Jorge Medina Estévez, indicou que "diante de Deus a conduta homossexual é abominável" e que este projeto de lei é "inaceitável do ponto de vista cristão".

De outro lado, o deputado Iván Moreira lamentou o fato que "permitir uniões entre pessoas do mesmo sexo exigirá que legislemos para estes casais para que assim adotem crianças… e logo que vai acontecer?".