Um informe elaborado pela Fundação Madrinha assinalou que a gravidez se converteu na primeira causa de demissão em mulheres de 18 a 25 anos, com uma percentagem de 25 por cento que costuma elevar-se a 50 por cento quando a mulher pede a jornada reduzida ao incorporar-se após de sua baixa de maternidade, ou depois das permissões por enfermidade do filho.

Conforme informou o semanário Alvorada das mulheres atendidas pela Fundação Madrinha, 90 por cento sofreram o chamado "moobing maternal", quer dizer, o perseguição trabalhista por parte da empresa a causa da gravidez. "Infelizmente, a gravidez é vista como uma má notícia, quase como uma enfermidade", afirmou o presidente da fundação, Conrado Giménez.

O relatório foi apresentado à Comissão de Mulher e Igualdade de Gênero do Parlamento Europeu, cuja presidenta, Anna Zaborska, solicitou aos responsáveis a elaboração de um Livro Branco de diagnóstico e terapia para apresentá-lo em setembro.

Por sua parte, os sindicatos reconhecem este atentado com os direitos das mulheres trabalhadoras, mas recortando seu impacto.

Por isso, Fundação Madrinha criou a ‘Rede Madrinha’ de empresas, que é uma espécie de bolsa de trabalho para grávidas ou mães com risco de exclusão social.