A Associação Nicaragüense pela Vida (ANPROVIDA) denunciou que a cadeia abortista International Planned Parenthood Federation (IPPF) está pressionando ao governo nacional para despenalizar o aborto no país.

O presidente do ANPROVIDA, Rafael Cabrera, denunciou a IPPF se apresenta na Nicarágua com o nome eufemístico de Profamilia, uma entidade que hoje apresentou um documento a favor da legalização do aborto na Universidade Nacional Autônoma de Nicarágua.

Com o título "Morte e negação: Aborto inseguro e pobreza", o documento pretende justificar a promoção do aborto em Nicarágua com o mito do "aborto legal e seguro"; proclamando que morrem "muitas" mulheres por abortos ilegais e que por esse motivo é "necessário" legalizar o aborto, para que este seja "seguro para a mulher".

A organização Vida Humana Internacional (VHI) recordou que "nenhum aborto, legal ou ilegal, é ‘seguro’ para ninguém. A primeira vítima do aborto é o menino ou a menina por nascer. Em segundo lugar, tanto o aborto legal como o ilegal matam mulheres ou as lesam física ou psicologicamente. Em terceiro lugar, quando um país comete a grave injustiça de legalizar este crime, o número de abortos aumenta tanto que as mortes maternas por essa causa costuma ser igual ou maior do que quando era ilegal. A legalização do aborto, de qualquer aborto, não resolve absolutamente nada, ao contrário, piora a situação de saúde de crianças e mulheres".

"A IPPF, ao igual que o resto de organizações internacionais abortistas, como a ONU, e de governos abortistas, como alguns da União Européia, não podem aceitar que Nicarágua tenha tido o valor de aprovar democráticamente uma lei que protege incondicionalmente do abominável crime do aborto às meninas e os meninos por nascer. Feridos em sua soberba abortista, estes governos e grupos não cessam de utilizar seus milionários recursos para continuar com seus ataques interventistas contra Nicarágua. Mas o digno país centro-americano não o permitiu", adicionou VHI.