O Arcebispo de Guatemala, Cardeal Rodolfo Quezada Toruño, assegurou que o pedido de alguns setores da população guatemalteca de que se restitua a pena de morte se deve à insegurança em que vivem.

Esta insegurança é produto da "incapacidade do Estado para proteger aos guatemaltecos", indicou o Cardeal em recentes declarações.

Mas "não sempre as pessoas que mais gritam têm a razão", indicou o Cardeal Quezada, quem pôs como exemplo à multidão que pedia a Pilatos a crucificação de Cristo.

Depois de questionar sobre as pessoas que decidiram que era momento para restaurar a pena de morte, o Cardeal se perguntou "se for possível que os juizes da Guatemala sempre tenham a razão para não cometer enganos e condenar a um inocente à morte".

Do mesmo modo, exortou a levar a discussão sobre a restituição da pena de morte em um ambiente de "diálogo e respeito entre os que estão a favor e contra deste tema".