O Ministério de Trabalho e Assuntos Sociais da Espanha negou todo tipo de ajuda econômica às associações federadas comprometidas na luta pela vida que a solicitaram, segundo denunciou a Federação Espanhola de Associações Pró Vida.

Como amostra desta negativa, a federação assinalou o rechaço do ministério a financiar o programa “Facilitar a inserção social de mulheres em risco ou situação de exclusão social e Manutenção de centros e serviços de acolhida e ajuda a mulheres em risco ou situação de exclusão social”, como era costume desde faz muitos anos.

Segundo a Federação, freqüentemente os Serviços Sociais das Prefeituras e Comunidades Autônomas enviam até estas associações membros mulheres grávidas e com filhos menores para que sejam ajudadas de forma gratuita.

Desde sua criação em 1981, informa a Federação, as diversas associações que a integram ajudaram a mais de 50 mil mulheres, o que significa ter beneficiado a mais de 127 mil pessoas.

“O Ministério não tem dinheiro ou não estima oportuno ajudar às mulheres grávidas e a seus filhos. Entretanto há fundações em muitas Comunidades Autônomas que mantêm acordos para facilitar grátis o aborto em centros privados. Essa é a ‘ajuda’ que sim se oferece sempre: possibilidade de eliminar o seu filho e nula ou interessada informação do que o aborto supõe para a mãe e para a criança e é obvio nenhum interesse pela situação pessoal e os problemas da mulher grávida”, denuncia.

Finalmente deu a conhecer que “apresentará recurso contra esta resolução e confia em que o Ministério de Trabalho e Assuntos Sociais sejam sensatos e valorizem adequadamente a necessidade de tantos seres humanos e o trabalho das associações pro vida, que são, algumas vezes, as únicas que lhes oferecem uma mão”.