O Bispo de Mondoñedo-Ferrol, Dom José Gea Escolano, classificou de  “fundamentalismo laicista” a postura dos que têm o “empenho” de “fazer desaparecer todo sinal religioso, de maneira especial no campo educacional”.

Em uma carta pastoral, Dom José Gea criticou os que se empenham para retirar a matéria de religião das escolas pública, inclusive a pesar de haver uma alternativa em que é oferecida a “educação moral”.

O Bispo da diocese galega reprovou esta postura fundamentalista, mesmo quando “a maioria dos pais peçam o ensino da religião nas escolas” e quando se trata de um “direito constitucional” das famílias.

"Com  estas atitudes fundamentalistas laicistas  seria preciso ser conscientes de que  sem educação moral qualquer sociedade vai à deriva; apesar disso, continuam tentando desterrar das aulas tudo o que sôe a educação em valores",  disse o Prelado em sua missiva.

Mais adiante, Dom Gea indicou que este fundamentalismo está "muito vivo" em "determinados ambientes de nossa sociedade, principalmente em certos políticos" e o comparou com o integrismo islamista, explicando que os que advogam pelo laicismo total "não é que sejam terroristas, nem muito menos, mas têm o mesmo ar do fundamentalismo islâmico".

Por último, Dom Gea Escolano referiu-se aos fundamentalistas islâmicos, esclarecendo que "não todos os muçulmanos" o são, mas que também existem, "e não se reservam em dizê-lo, que querem reconquistar a Espanha" e que "já pediram poder fazer suas orações na mesquita de Córdoba, o que, logicamente, lhes foi negado".