ROMA, 2 de dez de 2007 às 06:21
Um tribunal sudanês condenou à professora britânica Gillian Gibbons a 15 dias da prisão e sua posterior deportação por autorizar a seus alunos de sete anos chamar "Maomé" a um urso de pelúcia.
Gibbons, de 54 anos, pôde receber seis meses de cárcere ou 40 chicotadas, mas em um insólito gesto de "flexibilidade" foi condenada a duas semanas da prisão e culpado de ofender as crenças religiosas e incitar ao ódio.
A professora foi detida depois que um colega apresentasse uma queixa ante o Ministério de Educação sudanês. Gibbons trabalhava como professora de línguas desde agosto passado na escola privada Unity School. Em uma aula, pediu a seus 23 alunos para escolherem um nome para o urso de pelúcia de uma menina da classe. Todos, menos um, escolheram Maomé (Mohamed em árabe).
A União Superior de Escolas Sudanesas suspendeu à professora e apresentou uma desculpa oficial a seus alunos, suas famílias e todos os muçulmanos.