O Ministério Público da Nicarágua citou seis das nove membros da Rede de Mulheres contra a Violência, denunciadas pela Associação Nicaragüense de Direitos humanos (ANPDH) por apologia ao crime, associação ilícita para delinqüir, encobrimento de violação, e instigação para cometer aborto; vinculadas todas ao caso da menina "Rosita" ultrajada por seu padrasto e obrigada a abortar. O padrasto foi encoberto e nunca denunciado pelas feministas da mencionada rede.

Conforme informa o jornal nicaragüense La Prensa, para hoje "estão citadas Juan Jiménez e Jamileth Mejía. Para amanhã Ana María Pizarro e Mayra Sírias. Além disso também foram denunciadas Lorna Norori, Martha María Blandón Gadea, María Luisa Molina, Martha Munguía Alvarado e Violeta Delgado Sarmiento".

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

As abortistas recorreram ao Centro Nicaragüense de Direitos Humanos aonde alegaram que a denúncia da ANPDH "carece de legitimidade e de consistência jurídica". Entretanto, La Prensa precisa que a denúncia da ANPDH assinala que as abortistas da Rede "se coludiram com o padrasto da menina, Francisco Fletes, e promoveram o aborto até obter sua execução em uma clínica particular de forma clandestina, e sem as precauções médicas".

Além disso, as feministas "da Rede de Mulheres fizeram desaparecer os restos mortais da criança abortada por Rosita, que continha em seu sangue o DNA necessário para estabelecer a responsabilidade criminal do violador", que resultou ser seu padrasto, encoberto durante muito tempo pelas abortistas.