Associações defensoras da vida anunciaram que a passeata da próxima sexta-feira, organizada para exigir a erradicação dos abortos ilegais, mudará de destino e se dirigirá para o Ministério da Saúde; dado que o Governo proibiu que esta vá ao Congresso sob a desculpa de que esse dia haverá sessão, quando o Boletim Oficial das Cortes não prevê nenhuma reunião do Plenário ou das Comissões na sexta-feira pela tarde.

A passeata tem como objetivo exigir à Administração da Saúde promover reformas legais e administrativas efetivas que controlem o cumprimento da lei que despenalizou o aborto em três suposições, em especial o de "risco para a saúde psíquica da mãe", e assim evitar práticas como as das clínicas de Carlos Morín em Barcelona, onde se praticavam abortos –até o oitavo mês de gestação, inclusive– fora do prazo e causas estabelecidos pela legislação.

Do mesmo modo, exigir-se-á "o impulso de medidas sociais de apóio às mães gestantes, pois o aborto é uma decisão se desesperada por uma desamparo social à mulher em crise"; e a promoção de alternativas "como o acolhimento e a adoção de crianças em gestação".

Os organizadores desta passeata são o Instituto de Política Familiar, o Centro Jurídico Tomás Moro, a União Familiar Espanhola, a Associação Pró-vida de Madri, o Instituto Mulher e Vida, Unidos pela Vida, Evangelium Vitae, SOS Família, assim como as plataformas 'Hay Alternativas' e 'HazteOir.org'.