O sacerdote Darío Echeverry, membro da Comissão de Conciliação Nacional, pediu para pensar "nas vítimas" e procurar "caminhos que levem em conta a dor das famílias e dos seqüestrados", logo que o Presidente colombiano Álvaro Uribe terminasse a mediação de seu homólogo venezuelano Hugo Chávez para liberar os reféns das FARC.

O Padre Echeverry assinalou que a Igreja seguirá colaborando para aproximar das partes e considerou que o tema da libertação dos seqüestrados deve sair "da agenda política" e localizar-se "na agenda humanitária".

Ontem à noite, Uribe anunciou em um comunicado que concluiu a mediação de Chávez, iniciada em 31 de agosto a pedido de Bogotá, por uma chamada Telefônica do presidente venezuelano ao comandante do Exército colombiano, general Mario Montoya, para interrogá-lo sobre os seqüestrados.

A mesma nota explica que durante uma reunião bilateral à margem da aprovada Cúpula Ibero-americana no Santiago, Uribe esclareceu "que não estava de acordo com que o presidente da República Bolivariana da Venezuela se comunicasse diretamente com o alto comando institucional colombiano".

A mediação de Chávez devia obter um acordo para trocar 500 rebeldes presos por ao menos por 45 reféns das FARC.