O subdiretor do Escritório Internacional da Fundação Vida, Guillermo de Navascués, denunciou que o Secretário de Saúde do DF, Manuel Mondragón y Kalb, valeu-se de cifras falsas dadas pelas mesmas organizações abortistas, para dizer à Assembléia Legislativa que legalizar o aborto era necessário para diminuir a mortalidade materna.

"O relatório do secretário de Saúde do Distrito Federal do México, Dr. Manuel Mondragón y Kalb, manifestado na Assembléia Legislativa no dia anterior à legalização do aborto, apoiava-se em dados falsos, quando contribuiu os da entidade abortista IPAS o México, em lugar dos oferecidos pela mesma Secretaria, INEGI (Instituto Nacional de Estatística Geografia e Informática) ou COPANO", expressou.

Recordou que o dia do debate, Mondragón y Kalb usou os dados que IPAS o México publicou em seu trabalho "Contribua para o debate sobre a despenalização do aborto", segundo o qual, entre 1990 e 2005, das aproximadamente 21 mil mortes maternas, cerca de1.500 "se deveram a abortos e suas complicações".

Entretanto, esclareceu o perito pró vida, a mesma Secretaria de Saúde do DF e do INEGI assinalam em seus estudos que as mortes por aborto são ínfimas em relação com as demais causas de morte. "Resulta patente que o aborto não é a quinta causa de mortalidade no DF, como afirmou então o secretário de Saúde do DF", advertiu.

"Mondragón –afirmou-, atreveu-se a dar dados falsos à Assembléia de representantes citando os de uma associação internacional abortista, em lugar de oferecer os da própria Secretaria de Saúde e do INEGI, porque tinha a clara intenção de falsear a realidade para legalizar logo o aborto. Além de mesclar o aborto natural com o provocado".