Uma das principais cadeias de farmácias chilenas, SalcoBrand, exigiu que se respeitasse sua "liberdade de opinião" para não vender a pílula do dia seguinte, logo depois das pressões feitas pelo Governo para que o fármaco seja comercializado, entre as que está à imposição de sanções econômicas.

SalcoBrand fez este pedido através dos meios de comunicação logo depois que o Governo de Michelle Bachelet sancionasse a três das principais cadeias com multas de 68 mil dólares a cada uma por negar-se a vender o fármaco.

SalcoBrand também rechaçou que a pílula abortiva esteja incluída no Formulário Nacional de medicamentos, que obrigaria sua distribuição, mas assinalou que se vê obrigada a adquiri-la e vendê-la ante o risco de ser novamente sancionada.

Por sua vez, a Ministra de Saúde, Soledad Barría, anunciou que continuarão as fiscalizações e ameaçou usando todas as medidas legais para obrigar às farmácias a vender o fármaco. A Subsecretária de Saúde, Lidia Amarales, expressou o mesmo e afirmou que o trabalho desse ministério é fazer "que a lei se cumpra".