PANAMÁ, 21 de out de 2007 às 19:40
"A Aliança pela Vida e a Família" do Panamá apresentou um projeto de lei alternativo ao que expor um controvertido "guia sexual" que promovia a promiscuidade sexual e inclusive a zoofilia, que propõe em troca o fortalecimento da instituição familiar como sistema de educação.
Os membros da organização assistiram esta semana à Comissão de Educação da Assembléia Nacional para sustentar a importância e viabilidade do projeto de lei.
Juan Francisco De la Guardia, do Instituto Panamenho de Educação Familiar, explicou que a proposta de lei foi apresentada inicialmente há várias semanas pelo deputado do Partido Molirena, Vladimir Herrera.
Sustentou que o projeto estabelece que a família deve participar de todas as decisões que se tomem na educação dos filhos, principalmente no tema da sexualidade.
"Atualmente há um rascunho com o qual se pretende estabelecer guias de sexualidade que não estão de acordo com nossos costumes e princípios", explicou De la Guardia e assinalou que o conteúdo destes guias, que inclui uma visão condescendente das relações homossexuais e inclusive com animais, serão incapazes de cumprir com o objetivo para as que supostamente foram elaboradas, que é prevenir as gravidezes precoces e a AIDS.
"Acreditam que é justamente o contrário, que promove a promiscuidade, elimina a pátria potestade e confunde nossas crianças", indicou.
A nova proposta de lei, que tem 11 artigos, fortalece o papel da família como primeira instância de formação das crianças, e estabelece a criação de um Conselho Consultivo em Educação Sexual integrado por representantes dos pais de família e a sociedade civil.