SANTIAGO, 12 de out de 2007 às 21:28
"Depois de ter recuperado a democracia tem que procurar caminhos de maior eqüidade social", indicou o Presidente da Conferência Episcopal Chilena, Dom Alejandro Goic Karmelic, logo depois de felicitar à Presidente do Chile, Michelle Bachelet ao criar uma Comissão para a Eqüidade Social (CS).
Em uma entrevista à rádio local, o Prelado assinalou que todo o Episcopado chileno "esperamos que a comissão e outros organismos dêem respostas concretas para que oxalá nenhum chileno ganhe um salário que não lhe permita viver com um mínimo de dignidade" pois "se quisermos um Chile para o bicentenário mais fraterno, mais solidário, temos que resolver este problema".
O também Bispo de Rancagua considerou que ao inteirar-se da criação do CS ele e "todo o Episcopado fomos surpreendidos, mas gratamente surpreendidos, e queríamos que este tema seguisse".
Com respeito à proposta que fez para criação de um "salário ético" mínimo equivalente a 250 mil pesos chilenos (500 dólares aprox.), Dom Goic assegurou que "foi a providência divina, porque como resultado de minha intervenção no conflito dos trabalhadores de (as minas) El Tenente e de CODELCO foi surgindo uma reflexão em meu coração e disse isto, eu creio inspirado por Deus".