O sacerdote diocesano Nicholas Pillai Packiya Ranjith foi assassinado ontem por desconhecidos no Sri Lanka, ao explorar uma mina controlada a distância, ao momento em que seu veículo passava sobre ela.

Conforme informa a agência SIR, o Pe. Ranjith não era jesuíta mas coordenava as atividades do Jesuit Refugees Service (JRS), organização humanitária internacional dos jesuítas na diocese de Mannar, capital da província do mesmo nome se localizada ao sul da ilha.

Ao momento do homicídio, o presbítero levava mantimentos e bens de primeira necessidade ao orfanato e ao campo de refugiados de Vidathaltheevu.

Conforme informa o JRS de Colombo, a explosão surpreendeu ao sacerdote em uma região controlada pelo grupo Liberação da Pátria Tamil. A bordo da caminhonete que levava uma bandeira branca também estava o assistente do presbítero, o laico Christopher Jujin, quem se debate entre a vida e a morte.

"Não é claro ainda quem cometeu o ato mas à margem de quem é responsável, condenamos firmemente estes atos de violência contra inocentes", indicaram do Bispado de Mannar. Do mesmo modo, o Arcebispo de Colombo, Dom Oswald Gomis, indicou que o "Padre Ranjith era um sacerdote sem medo, jovem e dinâmico que sempre saia à frente pela causa da justiça. Sua morte é uma perda irreparável para a família inteira do Jesuit Refugee Service".

Os funerais estão programados para amanhã. Do início da guerra civil no Sri Lanka em 1983, morreram 68 mil pessoas, 5 mil das quais morreram em 2006, depois de quatro anos de trégua.