Representantes de movimentos feministas e abortistas como as auto proclamadas "Católicas pelo Direito de Decidir" pediram esta semana que se generalize em todo o país a despenalização do aborto aprovada no Distrito Federal mexicano.

Nas vésperas de 28 de setembro –famoso por estes grupos como o "Dia pela Despenalização do Aborto na América Latina"- as ativistas relançaram sua campanha de lobby em vários estados para ampliar o aborto legal.

Durante uma conferência de imprensa, Minerva Santamaría, uma das porta-vozes do CDD no México, exigiu a ampliação do aborto porque "não se apresentou uma só complicação nas quase 1.600 interrupções legais da gravidez que se realizaram nas unidades médicas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o que demonstra que o aborto praticado em condições seguras não representa riscos para a saúde das mulheres".

Por sua parte, representantes de Saúde Integral para a Mulher (Sipam), a Rede pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos no México e a Fundação Mexicana para o Planejamento Familiar exigiram aos governos estatais adotar reformas legislativas que favoreçam o aborto e "respeitem a liberdade de consciência das mulheres que decidem interromper suas gravidezes".