O Presidente da plataforma HazteOír.org, Ignacio Arsuaga, afirmou que os pais que exercem seu direito à objeção de consciência ante a ideologizada disciplina de Educação para a Cidadania "não solicitamos nada da administração" mas sim "simplesmente notificamos -seja à administração ou à direção do centro onde estudam nossos filhos- que decidimos exercitar um direito".

Ante o fato que alguns pais em Toledo objetores de consciência receberam em seus domicílios uma carta da delegação provincial da Assessoria de Educação e Ciência da Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha, em que lhes informa que "despreza sua solicitação", Arsuaga explicou que a delegação poderá "fazer o que lhes pareça com essa notificação dos pais, mas nunca tentar amedrontar afirmando sem legitimidade alguma que decidem suprimir um direito constitucional, e como dizemos, tampouco fazer aparecer o que é uma notificação como uma solicitação".

Para Arsuaga, "não cabe maior desprezo à legalidade no empenho de que aceitemos cabisbaixos a doutrinação que impõe a nossos filhos nas escolas. Não cabe buscar mais sentido a esta carta que a tentativa de amedrontar, que é o que fica quando se fecham em grupo ao diálogo e o consenso e quando a justiça começa a dar a razão aos pais".

"Cada vez somos mais os que pedimos a retirada do EpC ou que se faça voluntária, como demonstra o êxito que está tendo a campanha através de www.epcno.org e isso ficam nervosos. Daí que recorram a estes ardis. Mas longe de nos amedrontar, os pais sabem que têm de seu lado a força da lei e que não estão sozinhos. Somos muitos os coletivos cívicos que vamos seguir defendendo os direitos dos pais, apoiados pela Justiça, que começa pronunciar-se sobre o assunto nos dando a razão", explica.