Dom Tadeusz Kondrusiewicz, quem fora até a alguns dias Arcebispo de Moscou e que agora vai dirigir a Arquidiocese de Minsk em Bielorrússia, assinalou que está "sempre ao serviço da Igreja. Sou como um soldado: quando meu chefe me pede ir a um posto ou a outro, sempre estou disponível. Nossa força é a obediência".

"Vou a Minsk com grande alegria, obediente ao Santo Padre e com espírito de grande responsabilidade. Deixo Moscou porque esta é a vontade de Deus: a vontade do Santo Padre, para mim, é a vontade de Deus e devo trabalhar aonde Ele me pede fazê-lo", disse o Prelado a rádio vaticano.

Dom Kondrusiewicz explicou em seguida que deixa em Moscou "uma parte de meu coração porque aqui iniciei do zero: encontrei-me com a necessidade de reconstruir as estruturas, a Catedral, as comissões, armar a Cúria, construir o instituto teológico, em seguida o Seminário. Imprimimos mais de 600 livros em russo –só em minha Arquidiocese.

"Agora deixo tudo isto –prosseguiu– em uma condição de dinamismo em nossas relações e acredito que meu sucessor continuará meu trabalho para a salvação do povo de Deus, também para estabelecer bons contatos com as autoridades civis, a sociedade russa e a Igreja Ortodoxa russa".

Depois de destacar que iniciou seu ministério episcopal em Moscou com "poucos sacerdotes –dois ou três–", o Prelado ressaltou que "hoje em minha diocese há mais de 130. Sobre tudo está no aumento o número de jovens, crianças, catequistas; a catequese está desenvolvida assim como as obras de caridade... Há bases, em resumo".

O novo Arcebispo de Minsk vai a Bielorrússia "com espírito de esperança, porque conheço muito bem Bielorrússia: trabalhei –nasci na Bielorrusia– então volto para minha Pátria. Conheço os sacerdotes, aos bispos. Volto com espírito de esperança para continuar este trabalho que tem feito o Cardeal Swiatek junto com outros bispos, continuar com o desenvolvimento da Igreja, estabelecer boas relações com a Igreja Ortodoxa, e sobre tudo com a sociedade. Para fazer isto peço as orações de todos".