74% da população australiana está de acordo em conceder às mulheres que desejam abortar um período de reflexão antes de submeter-se a esta prática anti-vida. A maioria propõe que este tempo seja de sete dias.

Conforme informa The Australian em sua edição online de 15 de setembro, o estudo foi realizado durante dois anos pelo Sexton Marketing Group. mais da metade de entrevistados exige que os médicos mostrem às mães o desenvolvimento de seus filhos no ventre, utilizando modelos, imagens ou técnicas de ultra-som, antes de tomar a decisão de acabar com a vida de seus bebês. 

Esta investigação se publicou no livro "Common Ground: procurando um consenso australiano sobre o tema do aborto e a educação sexual", editado pelo Presidente do Catholic Campion College em Sydney, John Fleming, e o bioeticista Nicholas Tonti-Filippini, quem considera que o debate sobre o aborto, a investigação de células estaminais e o uso do fármaco abortivo RU486 "não reflete o sentir da comunidade" na Austrália.

Segundo Fleming as opiniões dos australianos sobre o aborto "são bastante complexas". "Em realidade, o que se precisa é uma mudança na política social, em vez de fazer o aborto mais ou menos difícil de realizar", indicou.

Embora a maioria de australianos está a favor do aborto, 88 % acredita que o número destes deve diminuir. Além disso, considera que uma mulher que quer abortar, de todas as maneiras deve receber Assessoria antes de submeter-se ao procedimento.