MADRI, 27 de ago de 2007 às 05:23
Uma mãe de Navarra, que foi forçada a abortar por seu marido e filhos, pediu às autoridades espanhóis proteger às mulheres em vez das empurrar ao aborto, em alusão às pressões anunciadas contra os serviços de saúde públicos para que pratiquem este procedimento anti-vida.
Ante os numerosos casos de médicos que expõem seu direito à objeção de consciência para não praticar abortos nos serviços públicos, os representantes do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) no Parlamento Navarro anunciaram que proporão o aborto como um "direito civil".
Rosário, que abortou seu filho em 1995, pediu a Miguel Sanz, presidente da comunidade forense, "que proteja às mulheres navarras deste drama".
"Não o voltaria a fazer nunca. Ninguém me deu nenhuma ajuda nem apoio para seguir adiante e fui a Barcelona para abortar. Se os médicos soubessem como sofremos (as mulheres que abortam), estou segura de que não praticariam mais abortos. Eu fui totalmente coagida por meu marido e filhos e ninguém me ajudou", assegura Rosário.
Rosário assinala que o aborto "é o pior que pode acontecer a uma mulher em sua vida e não dá informação sobre isto. Os médicos navarros fazem o correto e são valentes defendendo a saúde psíquica da mulher e objetando em conscientiza a não realizar abortos".
Do mesmo modo, pediu ao parlamento Navarro "proteger à mulher deste procedimento tão daninho que é o aborto e não lhe levar a este sem mais. É próprio de um político ajuda às grávidas e não favorecer as empresas dos abortos".