MONTEVIDÉU, 1 de ago de 2007 às 04:19
O Bispo Auxiliar de Salto (Uruguai), Dom Heriberto Bodeant Fernández, indicou que em nossa sociedade onde "ainda as promessas mais fundamentais que fazem as pessoas são quebradas com dolorosas conseqüências" o "levar a sério a promessa Escoteira e vivê-la com fidelidade é uma experiência que prepara e abre o coração para o encontro com o Deus fiel a suas promessas".
Em uma mensagem pelo centenário do escotismo, o também Presidente da Pastoral Juvenil da Conferência Episcopal Uruguaia afirmou que embora não tenha participado do Escotismo conheceu "no Seminário vários companheiros que tinham participado" e "levavam sua marca" assim "fui descobrindo e valorizando a árvore que tinha produzido bons frutos".
Logo recordou que Movimento fundado por Baden-Powell, é "um rico método pedagógico" que "como recorda o Papa Bento XVI ‘através do jogo, da ação, do contato com a natureza, da vida de equipe e do serviço aos outros, oferece uma formação integral’".
"A Igreja encontra entre seus sacerdotes, religiosos e laicos comprometidos muitos antigos e atuais membros do movimento que amadureceram ali sua vocação de serviço", afirmou Dom Bodeant.
O Santo Padre "assinalou que ‘fecundado pelo Evangelho, o escotismo não é só um lugar de autêntico crescimento humano, mas também o lugar de uma proposta cristã forte e de um verdadeiro amadurecimento espiritual e moral, assim como de um autêntico caminho de santidade’" indicou o Bispo de Auxiliar de Salto e acrescentou que "como destacava o Pe. Jacques Sevin, fundador do escotismo católico, ‘a santidade não tem tempo nem uniforme’.
"O sentido de responsabilidade que desperta a pedagogia escoteira leva a uma vida na caridade e ao desejo de ficar a serviço do próximo, a imagem de Cristo servidor, apoiando-se na graça que oferece Cristo, em particular através dos sacramentos da Eucaristia e do Perdão", concluiu o Prelado.