Em que pese a ter sido aprovado pela Câmara de Deputados, o Senado colombiano enterrou definitivamente um projeto de lei que outorgava direitos fiscais aos casais homossexuais como parte de um projeto para equiparar estas uniões ao matrimônio.

O projeto, que reconhecia direitos patrimoniais e à segurança social dos casais homossexuais fracassou durante uma plenária do Senado convocada para conciliar o texto da norma, pois existiam duas redações discrepantes entre si.

A iniciativa recebeu 34 votos em contra e 26 a favor na sessão que supostamente devia deixá-la preparada para a assinatura do Presidente Álvaro Uribe.

Vários parlamentares do governante Partido Social de Unidade Nacional decidiram votar contra, em que pese que o projeto tinha sido apresentado por um ativista pró-homossexual de sua própria bancada partidária, o Senador Armando Benedetti.

O projeto tinha sido aprovado no dia 14 de junho durante a quarta e última votação regulamentar na Câmara de Representantes. Entretanto, as divergências nos textos aprovados foram aproveitadas por alguns senadores para cancelar o projeto, denunciado pela maioria dos colombianos como atentado contra a família.

O projeto foi promovido por "Colômbia Diversa", uma organização pró homossexual que anunciou que seu objetivo é obter a total equiparação das uniões homossexuais ao matrimônio na Colômbia.