A Igreja católica do antigo rito Caldeu –o único que ainda celebra em Aramaico, a língua de Jesus- começa nesta sexta-feira em Al Qosh, uma cidade situada na região norte do país, um decisivo Sínodo para analisar o futuro da comunidade.

O Sínodo, conforme explicou à Agência católica italiana SIR o Procurador Caldeu ante a Santa Sé,  Pe. Philip Najim, expressa "a preocupação dos bispos iraquianos pelas duras perseguições que está sofrendo a minoria cristã no país".

O encontro episcopal abordará temas essenciais para a sobrevivência dos católicos no Iraque; entre eles a segurança da dizimada  comunidade cristã forçada ao exílio, o futuro do seminário Babel College (a única faculdade teológica do país, transferida hoje da insegura capital à região do Curdistão) e as condições das dioceses dentro e fora do país.

O último Sínodo Caldeu se realizou em Roma em novembro de 2005.

No Sínodo de  Al Qosh estarão presentes bispos caldeus da diáspora iraquiana, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Líbano. Também participará o Núncio Apostólico no Iraque, Dom  Francis Chullikat.