A madrilena Blanca María Ponce, de 16 anos de idade, apresentou nesta terça-feira no Colégio Montessori a primeira objeção de consciência de uma estudante na Comunidade de Madri à polêmica disciplina Educação para a Cidadania (EpC).

A menor apresentou a objeção frente à disciplina que foi qualificada por diversos setores de "ideologizada" e "ideologizadora" em companhia de sua mãe, Margarita María Ponce que também objetou, informa um comunicado do Foro Espanhol da Família (FEF).

"Objeto porque quero e porque posso. (...) Acredito que há coisas que alguém deve aprender em casa e não no colégio, por que se não para que servem os pais?", declarou a menor.

Por sua parte, o FEF aconselhou aos pais de família com filhos em idade escolar que objetem EpC "para garantir que nossos filhos sejam educados em matérias de fundo impregnado moral e pessoal conforme aos critérios que os pais consideram mais idôneos" e "não conforme aos critérios ideológicos de um governante ou professor qualquer". A objeção de consciência, explicou o Foro, "é um mecanismo para defender a nossos filhos da contaminação ideológica por parte de estranhos".

Deste modo recordou que este recurso é "um direito constitucional em cuja virtude um cidadão pode negar-se legitimamente a cumprir um mandato ou norma jurídica quando entra em conflito com as próprias convicções de consciência" e afirmou que "não se trata de uma desobediência à Lei, mas sim do exercício de um direito amparado pela própria Constituição".

Mais informação sobre o procedimento a seguir para a objeção de consciência do EpC em: www.objetamos.com.