A Confederação Católica Nacional de Pais de Família e Pais de Alunos (CONCAPA) e o Foro Aragonês da Família expressaram seu rechaço ao conteúdo do Manual do Professor para a disciplina Educação para a Cidadania (EpC), "Convivência nos Centros Educativos" que publicou a Associação de Desenvolvimento Comunitário em Aragon.

Ambas as associações criticaram que "com a desculpa de melhorar a convivência, pretende-se equiparar a conduta heterossexual com a homossexualidade, bissexualidade e outras condutas sexuais, quando todas elas são distintas e não todas correspondem com a natureza, por isso a maioria das famílias não estão de acordo".

Deste modo, prosseguem, quer "confundir aos meninos e meninas indicando que não tem importância sua identidade sexual porque, dizem, trata-se de uma construção cultural".

Segundo CONCAPA e o Foro, para o manual, "o que importa é o que o corpo sente, idéia que respeitamos no plano exclusivamente teórico, mas que é falsa e que não compartilhamos absolutamente" e exigem "aos poderes públicos que não se entremetam na formação moral de nossos filhos lhes inculcando sua ideologia de gênero".

Depois de reivindicar seu direito "à educação heterossexual de nossos filhos e, em todo caso, a que recebam a educação que esteja de acordo com os critérios e convicções dos pais", ambas as organizações advertiram que o conteúdo que se deu à controvertida EpC na Espanha "vai causar um grave dano em meninos e meninas indefesos" e "um experimento sociológico que pretende destruir a família e relativizar a verdade trivializando as relações sexuais".

Por último assinalaram que esta disciplina "não deveria ser doutrinária nem obrigatória" e que deveria "educar nos direitos e deveres que emanam da Constituição espanhola e dos principais tratados internacionais assinados pela Espanha". Entretanto, concluíram, em seu lugar "temos uma matéria ideológica que o Governo pretende impor a nossos filhos".