29 de dezembro de 2025 Doar
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Terceira porta santa do Jubileu 2025 é fechada em São Paulo Fora dos Muros

Porta santa da basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, Itália, é fechada ontem (28). | Pool AIGAV.

A porta santa da basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, foi oficialmente fechada ontem (28). A cerimônia foi conduzida pelo arcipreste da basílica, cardeal James Michael Harvey.

Assim, o Jubileu da Esperança 2025 chega ao fim em três das quatro basílicas papais. A porta santa de Santa Maria Maior foi fechada no Natal, a porta de São João de Latrão no sábado (27) e ontem (28) a porta de São Paulo Fora dos Muros, dedicada ao “apóstolo dos Gentios”.

O cardeal Harvey ajoelhou-se para o rito e fechou a porta vermelha, que simboliza o martírio de são Paulo.

A porta santa de São Paulo Fora dos Muros foi aberta em 5 de janeiro, a quinta e última porta santa do Jubileu da Esperança. No ano passado, o papa Francisco também abriu uma porta santa na igreja do Pai Nosso, na Prisão de Rebibbia, em Roma.

“Chegamos ao fim de um tempo de graça”, disse o cardeal Harvey na missa que celebrou depois do rito de encerramento. “O fechamento da porta santa marca a conclusão visível do Ano Jubilar e, ao mesmo tempo, preserva e reafirma seu profundo significado”.

“Na liturgia da Igreja, o que sempre chega ao fim é um período de tempo, mas a misericórdia de Deus permanece perpetuamente aberta; o que sempre permanece aberto é o caminho da conversão e da esperança que esse tempo gerou”, disse o arcipreste. “Neste lugar venerável onde estamos, confiado à memória do apóstolo Paulo, sentimos a poderosa ressonância das palavras que acompanharam todo o Jubileu: A esperança não decepciona”.

A esperança não decepciona porque se baseia no amor fiel de Deus

“A porta santa que se fecha hoje é muito mais do que uma simples passagem física; foi um limiar espiritual, um chamado dirigido a cada um de nós para deixarmos para trás o que oprime nossos corações e entrarmos no reino da misericórdia”, disse o cardeal Harvey. “Atravessá-la significou reconhecer que a salvação vem da humilde entrega Àquele que, só Ele, pode dar pleno sentido às nossas vidas. A tradição da Igreja nos lembra que a porta santa era o sinal do retorno à casa do Pai. Ainda hoje, Deus nunca fecha a porta para a humanidade; é a humanidade que é chamada a atravessá-la”.

Segundo o arcipreste, o papa Francisco “enfatizou claramente” esse ponto: a esperança é concreta. “O papa Leão XIV continua, com significativa e profunda continuidade, o caminho iniciado: uma única esperança, fundada em Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e para sempre”.

“O peregrino que cruzou a porta é enviado de volta ao mundo como testemunha, levando o dom recebido para a vida diária”, concluiu o cardeal Harvey. “Uma responsabilidade se abre diante de nós: somos chamados a ser testemunhas credíveis de esperança num mundo marcado por divisões e medos. Que a porta da missão permaneça aberta, porque o mundo precisa de Cristo”.

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