9 de dezembro de 2025 Doar
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Belém volta a iluminar árvore de Natal enquanto conflito ainda ressoa nas proximidades

Espectadores se reúnem na praça da Natividade na cerimônia de iluminação da árvore de Natal em Belém, Cisjordânia, no último sábado (6). | HAZEM BADER/AFP via Getty Images

Nos últimos dois anos — enquanto a guerra na Faixa de Gaza acontecia — todas as celebrações de Natal foram canceladas em Belém, a cidade onde Jesus nasceu. Mas, depois do recente cessar-fogo entre o grupo terrorista islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e as Forças de Defesa de Israel, a cidade decidiu retomar as festividades natalinas, começando com a iluminação da gigantesca árvore de Natal em frente à basílica da Natividade, no sábado (6).

“Foram dois anos terríveis de silêncio; sem Natal, sem empregos, sem trabalho”, disse o prefeito de Belém, Maher Canawati, à rede de comunicação britânica BBC. “Todos nós vivemos aqui do turismo, e o turismo caiu a zero”.

“Alguns podem dizer que não é apropriado e outros que é, mas no fundo do meu coração, senti que era a coisa certa a fazer, porque o Natal nunca deveria ser interrompido ou cancelado”, disse Canawati. “Essa é a luz da esperança para nós".

Beit Jala e Beit Sahour, duas cidades vizinhas, também terão a iluminação de suas árvores de Natal nos próximos dias. Hotéis estão recebendo mais reservas de turistas, assim como de cidadãos palestinos de Israel.

Apesar do cessar-fogo, ações de guerra continuam na região. O padre Gabriel Romanelli, da igreja da Sagrada Família em Gaza, a única igreja católica na região, disse na rede social X que, no mesmo dia da iluminação da árvore de Natal de Belém, uma bomba explodiu a cerca de 200 metros de sua paróquia. Ninguém ficou ferido.

Em 17 de julho, Romanelli sofreu uma lesão na perna em um bombardeio em sua paróquia, que matou três pessoas e feriu outras 15, inclusive ele próprio.

“Graças a Deus, mais pessoas não foram feridas”, disse Romanelli à EWTN em 24 de julho.

Ele descreveu a experiência como "chocante".

“Aquela cruz icônica que vocês viram — ela tem cerca de dois metros de altura — foi muito danificada”, disse o padre sobre o crucifixo fixado no topo da estrutura da igreja.

“Estilhaços voaram em todas as direções”, disse.

“A área é bastante pequena e, embora ouçamos bombardeios diariamente e fragmentos de metal caiam com frequência, não havia ocorrido um incidente tão grave desde o início da guerra”, disse Romanelli. “O ataque recente deixou uma marca profunda”.

 

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